terça-feira, 22 de março de 2016

O Maior Encontro da História Universal

Peraí! Para se situar nesta história, leia isto:

http://cantaoecarminha.blogspot.com.br/2012/07/o-ultimo-sorriso.html


Aqui inicia a história do Khanagem:

Arcanjo Khanagem: Anjo Auxiliar, mande entrar o próximo!
Anjo Auxiliar: São os próximos, chefe. Não sei por que, mas não consegui desanexá-los!
Cantão e Carminha: OIÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!
Arcanjo Khanagem: Bom... Cantão e Carminha, correto?
Cantão e Carminha: SIIIIINHÊÊÊÊÊÊ!!
Cantão: Ela é a Carminha!
Carminha: E ele é o Cantão!
Arcanjo Khanagem: Aqui consta que vocês se suicidaram. È isso mesmo?
Cantão e Carminha: SIIIIINHÊÊÊÊÊÊ!! – parte 2.
Arcanjo Khanagem: E não têm vergonha?
Cantão: Na verdade, tudo começou com um casal de amigos nosso, o Cícero e a Aparecida, que cismaram de participar de uma olimpíada de casais. Como bons amigos que somos, na hora da prova de atletismo, ficamos na arquibancada berrando: "CIÇO E CIDA!! CIÇO E CIDA!! CIÇO E CIDA!!"
MAS... mal sabíamos que eles estavam em crise e m profunda depressão. Eles se mataram! Foi uma tragédia! Aí, em solidariedade a eles, resolvemos nos matar também.
Arcanjo Khanagem: Eu nunca ouvi história mais estúpida como essa em todos os meus trilhões de anos de idade.
Carminha: Mas é verdade, moço! A gente ficou tão tristinho...
Cantão: Sim, sim. E parece que foi ontem... eles, lá, se enforcando, e... e...
Cantão e Carminha: BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!! QUE TRISTEEEEEE!!
Cantão: Nós até deixamos uma carta de despedida... quer ler?
Arcanjo Khanagem: Querer eu não quero, mas... que opção eu tenho? Deixe-me ver.
Carta de suicídio de Cantão e Carminha
Na época do Japão feudal, um nobre resolveu realizar um torneio entre os ninjas mais poderosos de seu reino. Para isso, mandou buscar em todas as escolas de luta os mais habilidosos e corajosos guerreiros.
            Uma dessas instituições, entretanto, assustava as demais por causa de sua rotina nada ortodoxa: usava as forças do mal para treinar seus discípulos. Portanto, se todos os outros estivessem no yin, eles estariam no yang; se estivessem no yang, estariam no yin; sempre ao contrário do que as forças harmonizadoras do universo estabelecessem.
            Por mais poderosos que os guerreiros do mal fossem, eles não suportaram as forças conjuntas daqueles que lutavam pela justiça e honradez. Aos poucos, seus representantes iam caindo, até que apenas um dele sobrou. Contra ele, lutaria o último representante das forças do bem.
            Horas depois de uma árdua luta, o ninja do bem se aproveitou de um descuido do oponente e chutou-o para uma fogueira, onde morreu queimado. O ninja do bem ganhara a competição.
Arcanjo Khanagem: Bem estapafúrdia, não? Quem se suicida após escrever isso?
Carminha: É que você não viu a moral da história, que é onde tudo fica entendido e centralizado.
Arcanjo Khanagem: Tá, e qual é a moral da história?
Cantão e Carminha: O PIOR JAPA ASSOU!
Arcanjo Khanagem: Só pela qualidade do trocadilho, eu deveria usar minha Marreta Sacrossanta Hiperceloidal Celestial em vocês.
Cantão: E o que isso faz?
Arcanjo Khanagem: Arregaça vocês definitivamente de todo o multiverso. Não sobra nada, necas, zero! Nem alma, nem centelha de existência, nem essência... NADA!
Cantão e Carminha: Isso, não! É terrível! BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!
Cantão: Toda essa história me lembra muito o caso do mudinho que chegou na loja de ferragens tentando comprar alguma coisa, mas nenhum de nós (eu, o  vendedor, uma senhora e a netinha) entendíamos o que era. O dono da loja chegou a dar papel e caneta pra ele escrever, mas nada. E ele gesticulava daqui, gesticulava de lá; eu, desesperado, fui até a rua chamar alguém que entendesse Libras, mas não havia ninguém.  O tempo passou, ele saiu da loja e voltou minutos depois com uma empilhadeira e um rolo de aço de uns 500 quilos, que jogou sem dó nem piedade sobre a netinha da senhora, que, desesperada, ficou desesperada e gritava: "minha neta! Minha neta!"
Olhamos todos pasmos uns pros outros, no que o dono da loja disse:
- Ah, agora eu entendi. Aqui está suA MAÇANETA!
Carminha: Amassa neta, entendeu?
Cantão e Carminha: HAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!
Arcanjo Khanagem: Meu G.E.D.U. do céu, como eles são ruins!
Anjo Auxiliar: Se ajuda na análise, chefe, esses dois humanos são os mais burros já criados em toda a história da humanidade.
Arcanjo Khanagem: Não acredito. E de quem foi a brilhante ideia de criá-los?
Anjo Auxiliar: Ah, chefe, vai dizer que não sabe?
Arcanjo Khanagem: GABRIEEEEEEELLLL!
Gabriel: FAAAAAAAALAA, KHANAGEM-EL! O QUE MANDA DE BOM?
Arcanjo Khanagem: Em primeiro lugar, “el” é o quinto dos infernos que te carregue. Em segundo lugar, esses dois aqui são criações suas?
Gabriel (analisando os rostos): Hmmmmmm... bem... hmmmmmmmm... sabe que... olha só, eu... hmmmmmmm... então... hmmmmmmm...
Arcanjo Khanagem: Para de enrolar!
Gabriel: Aaaaaaaahhhh, sim, lembrei. Fui eu mesmo que os criei. Sempre tive vontade de ver como seria colocar na terra dois seres que fossem os mais idiotas de todos!
Arcanjo Khanagem: Não creio que você fez isso!
Gabriel: Mas não se preocupe, Khanagem, eles nunca procriaram. Na verdade, nem sabem o que é isso.
Arcanjo Khanagem: Isso é que eu chamo de planejamento!
Gabriel: Sim, claro! Embora, confessa, vai, seria muito mais divertido ver toda uma geração de seres tão burros quanto.
Arcanjo Khanagem: Se você tivesse que cuidar de toda essa cambada no pós-morte deles, não diria isso.
Gabriel: Mas olha que legal que dá pra fazer com eles...
*** dando petelecos infinitos nos ouvidos de Cantão e Carminha ***
Cantão e Carminha: AAAIII! AAAAAAIII! AI! AAI! AIIIIII!!!
Gabriel: Hahahahaha!! Muito bom!
Arcanjo Khanagem: Já te disse para não brincar com os humanos. Parecem, mas não são brinquedos.
Gabriel: Eu sei, eu sei! Se pudesse ter, compraria uma fazendinha deles só pra mim!
Carminha: Nós deveríamos ter foro privilegiado no dia do julgamento.
Cantão: Verdade. Quero que me nomeie ministro!
Arcanjo Khanagem: Jurisdição errada, meus caros. Muuuuuito errada mesmo.
Gabriel: Deixe levá-los como peso de papel, vai, Khanagem!
Arcanjo Khanagem: Nem pensar! Isso vai contra todos os decretos, leis, portarias e afins que o G.E.D.U. já criou. Criaria uma desestabilização sem precedentes no modus operandi de toda a coisa aí.
Gabriel: Bom, então não tenho mais assuntos a tratar com você. Adeus!
Cantão e Carminha: Tchau, tchaaaauuuuu!!
Arcanjo Khanagem: Essa fala é minha, seus idiotas! E, quanto ao Gabriel, infelizmente não é um adeus. Logo, logo, volta para me encher o saco. Anjo Auxiliar, me traga o Grande Livro de Ideias para o Reenvio de Almas Humanas.
Anjo Auxiliar: Aqui está, chefe!
Arcanjo Khanagem: Hmmm... padeiros, palhaços, panquecas, pererecas, porcos... ah, aqui... achei! Genial!
Anjo Auxiliar: O que foi, chefe?
Arcanjo Khanagem: Já que o Gabriel queria esses dois pertinho dele, vou mandá-los, mas de um jeito totalmente legalizado.
Carminha: Sério? E como?
Arcanjo Khanagem: Vocês dois voltarão como pulgas angelicais! E adivinhem onde morarão?
Cantão: Num pulgueiro celestial?
Arcanjo Khanagem: Melhor do que isso! Nas asas de nosso querido Gabriel!
Cantão e Carminha: Ebaaaaaaaaaa!
*** horas depois ***
Gabriel: AAAHHHH!! COMO ISSO COÇAAAA! AI, AI, AI, AAAIIII!! KHANAGEM-EL, VOCÊ ME PAAAGAAAAA!!
Arcanjo Khanagem: Não tem o que agradecer, Gabriel! E nem adianta passar repelente, pois essas pulgas são beeeeeeem resistentes! Te vejo na janta! Tchau, tchaaauuuuuu!!

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