terça-feira, 16 de agosto de 2016

O Multiverso em Perigo - Parte II

Não leu a primeira parte? Não tem problemas, corre lá e veja como foi o início desta emocionante saga!


Parte II


Para que o Sopro Divino Fundamental dos seres celestiais pudesse ser colhido e armazenado, o G.E.D.U. deveria fazer, em cada um deles, uma operação de coleta que sugasse essa energia.
Deveria começar com Tanás, o caso mais difícil de todos.
- Ouça, Tanás... aproxime-se de mim! – ordenou o G.E.D.U.
Ele assim o fez, posicionando-se na frente do líder, sobre quem postou seus raios de luz.
- Podemos começar?
- Claro, G.E.D.U. Assim que quiser.
O G.E.D.U., então, começa o procedimento, fazendo com que, de seus raios de luz, saíssem outros infinitos, bem mais rápidos do que os dois primeiros, e que desses infinitos saíssem outros mais rápidos ainda; e outros mais rápidos. O Demônio Tanás demonstra em sua feição o sofrimento pelo qual passa, urrando de dor a cada instante.
A energia desprendida por esse processo foi suficiente para extrapolar a dimensão celestial e avançar sobre outras, fazendo com que todo o universo contido em duas dimensões paralelas inteiras se esfacelasse em pouco tempo.
- Que a destruição de tudo isso não tenha sido em vão! – pronunciou o G.E.D.U.
A essência do sopro de Tanás diminuía cada vez mais. Ele já não tinha mais forças para nada; parecia até um humano em sua última tribulação antes da morte. Até que:
- Pronto! Finalizado! Agora descanse, meu caro! – disse o G.E.D.U.
Para espanto de todos, Tanás, agora, tinha a feição de um jovem anjo, que nada parecia com o antigo e experiente demônio que desde os primórdios tinha o dever de cuidar das almas daqueles que não cumpriam às exigências. Dormia com uma inacreditável aparência serena, que nem de longe parecia àquela demonstrada durante a dor do procedimento.
O G.E.D.U., então, criou uma área protetora para que nenhuma força ou energia externa lhe fizesse algum mal. Depois, executou o mesmo procedimento a cada um dos seres celestiais, que, em fila, aguardavam ansiosamente a vez e a chance de se colocarem como contribuinte a evitar a destruição multiversal. Todos se enfraqueciam, mas nenhum ao ponto do que acontecera com Tanás. O G.E.D.U. sabia que deveria deixar reservas para cada um deles, caso precisasse de mais no futuro.
Então, depois de muito tempo, ele disse:
- Arcanjos, chegou a hora!
Ouvindo a ordem, os arcanjos formam um grande círculo com o G.E.D.U. no centro. Aos poucos, jogam seus raios de luz e energia de tal forma que se desintegrassem e suas essências se unissem às do líder.
- Já estamos um pouco maiores do que o próprio Multiverso! – bradou o G.E.D.U. – podemos parar!
Os arcanjos encerram o processo, adotando formas semi-humanas por causa da quantidade quase infinita que perderam. A próxima fase era chamada de Invasão Essencial Harmônica, em que o G.E.D.U. forçará toda essa essência naquela formada pelo o Acaso Tenebrosamente Tenebroso, o Supremo Desconhecido Absoluto e o Caos, que agora eram chamados de “Tríade da Desarmonia”, na tentativa de balanceá-la de uma vez por todas.
- Só existe um problema! – disse o G.E.D.U.
- O que houve? – perguntou Khanagem.
- A Tríade da Desarmonia já alcançou o tamanho de bilhões de Multiversos. – respondeu.
- Não acredito... e agora, o que faremos?
           - Boa pergunta, Khanagem... boa pergunta! – respondeu G.E.D.U.

Bilhões de Multiversos? Isso é que é megalomania! Veja a terceira parte na semana que vem!!

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